Alimentação
Crianças e Adolescentes
Introdução Alimentar:
Fase que ocorre uma vez na vida e muito importante.
Será acompanhado a aceitação, comportamento e evolução da criança no período.
O acompanhamento busca orientar os cuidadores a ofertar os alimentos no período de 6 meses a 1 ano, explicar modos de introdução, como introduzir e o que esperar neste período de descobertas alimentares.
Dificuldades Alimentares:
São condições onde a criança evita comer ou limita quanto ela irá comer. Isso poderá causar perda de peso, deficiências nutricionais e alterações no funcionamento do organismo. Esses distúrbios geralmente limitam a capacidade da criança de participar de atividades sociais normais, como comer com outras pessoas, e prejudica o funcionamento da família.
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Seletividade alimentar (“ picky eating”): repertório alimentar limitado (5 ou 6 tipos de alimentos). A criança come um número limitado de alimentos. Recusa alimentos por causa de cheiro, gosto, textura, temperatura e/ou aparência. Só aceita alimentos preparados de uma forma específica. Reluta em experimentar novos alimentos.
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Fobia alimentar: Chora ao ver o alimento ou objetos relacionados à alimentação, é intensamente resistente à alimentação, sente muito medo em comer. A recusa a alimentação começou, em muitos casos, após alguma experiência ruim com alimento, como vômito, asfixia ou se a criança foi alimentada por sonda.
Obesidade Infantil:
A obesidade é o problema nutricional de maior crescimento no mundo todo é uma doença multifatorial e os fatores genéticos, comportamentais e ambientais podem contribuir para o aparecimento da obesidade na infância, adolescência e vida adulta.
O acompanhamento nutricional buscará através de uma escuta empática com o indivíduo e seus cuidadores promover através de estratégias lúdicas uma mudança no comportamento alimentar, estimular a prática de atividade física e a autoconhecimento que levará a criança a uma perda de peso saudável e duradoura.
Adolescência:
É durante a adolescência que ocorre o estirão puberal e consequentes mudanças corporais. Cerca de 27% das meninas de 12 a 18 anos possuem algum comportamento alimentar transtornado.
Algumas influências podem ser consideradas gatilho para tal comportamento, como informações para comer saudável o que pode ser percursor para restrição alimentar. Algumas destas informações alimentares podem resultar em consequências prejudiciais não intencionais a saúde mental e física das crianças e adolescentes, como estigmatização do peso, insatisfação corporal , isolamento social e transtornos alimentares
